segunda-feira, 20 de março de 2023

Resumo da Ressonância Magnética (RM)

 A Ressonância Magnética (RM) é um exame de diagnóstico por imagem que utiliza um forte campo magnético e ondas de radiofrequência para gerar imagens detalhadas do corpo humano. Durante o exame, o paciente é colocado dentro de um aparelho de RM que emite ondas eletromagnéticas que interagem com os átomos de hidrogênio presentes no corpo. Essa interação produz sinais que são captados pelo aparelho e transformados em imagens 2D ou 3D.

A RM é utilizada para diagnosticar uma ampla gama de doenças e condições, incluindo lesões traumáticas, tumores, doenças neurológicas, doenças cardiovasculares e distúrbios musculoesqueléticos. Ela é particularmente útil na avaliação de tecidos moles, como músculos, ligamentos, tendões e órgãos internos.

A RM é um exame não invasivo e não utiliza radiação ionizante, tornando-a segura para a maioria dos pacientes. No entanto, pessoas com implantes metálicos, como marca-passos cardíacos, próteses articulares ou implantes dentários, podem não ser elegíveis para o exame devido à interferência do metal com o campo magnético.

Embora a RM seja geralmente segura e eficaz, o exame pode ser desconfortável para algumas pessoas, devido à necessidade de permanecer imóvel dentro do aparelho de RM por um período de tempo. Além disso, o exame pode ser caro e muitas vezes requer uma prescrição médica.

A história da Ressonância Magnética (RM) remonta ao início do século XX, quando o físico holandês Hendrik Lorentz descobriu a relação entre o movimento de cargas elétricas e o campo magnético. Essa descoberta levou ao desenvolvimento de técnicas de ressonância magnética nuclear (RMN) para estudar a estrutura molecular dos materiais.

Na década de 1970, o físico norte-americano Raymond Damadian desenvolveu a primeira imagem de RMN do corpo humano. Ele descobriu que os tecidos do corpo humano têm propriedades magnéticas distintas e que essas propriedades podem ser usadas para produzir imagens do corpo. Em 1977, Damadian construiu o primeiro scanner de RM para o corpo humano, conhecido como Indomitable.

Na década de 1980, a tecnologia de RM se tornou mais avançada, com a introdução de ímãs supercondutores e aprimoramentos na eletrônica e no software. Isso permitiu a produção de imagens de alta qualidade em um tempo mais curto.

Na década de 1990, a RM tornou-se mais amplamente utilizada na medicina, à medida que os benefícios da técnica se tornaram mais conhecidos. Novas aplicações para a RM, como a angiografia por RM, permitiram a visualização de vasos sanguíneos sem a necessidade de injeção de contraste. Além disso, a técnica de ressonância magnética funcional (fMRI) foi desenvolvida para estudar a atividade cerebral.

Hoje, a RM é uma técnica de imagem de diagnóstico importante e amplamente utilizada na medicina. A tecnologia continua a evoluir, com melhorias na resolução espacial e temporal, bem como novas aplicações, como a espectroscopia por RMN, que permite a análise química de tecidos.

História e cronologia (Resumo)

A história da tomografia começou no início do século XX, quando os cientistas começaram a explorar o uso de raios X para criar imagens do corpo humano. No entanto, a tecnologia disponível na época não permitia a criação de imagens precisas e detalhadas.

A primeira tomografia foi realizada em 1967 por um engenheiro elétrico britânico chamado Godfrey Hounsfield, que trabalhava na empresa EMI. Hounsfield desenvolveu uma técnica para criar imagens tomográficas usando computadores, que permitiu que as imagens fossem criadas a partir de uma série de raios X tomados em diferentes ângulos. Esta técnica foi chamada de tomografia computadorizada (TC) e revolucionou a medicina diagnóstica.

A partir da década de 1970, a TC começou a se tornar amplamente disponível em hospitais e clínicas em todo o mundo. Os avanços na tecnologia de computação e imagem permitiram que as imagens fossem criadas com maior rapidez e resolução, o que melhorou ainda mais a capacidade dos médicos de diagnosticar doenças e lesões.

Nos anos 90, foi desenvolvida a tomografia por emissão de positrões (PET), uma técnica que usa substâncias radioativas para criar imagens que mostram o metabolismo e a função das células do corpo. A PET é particularmente útil para diagnosticar câncer, doenças cardíacas e neurológicas.

Mais recentemente, foram desenvolvidas novas técnicas de tomografia, como a tomografia de coerência óptica (OCT), que usa luz para criar imagens de alta resolução dos tecidos oculares, e a tomografia por impedância elétrica (EIT), que usa correntes elétricas para criar imagens do interior do corpo.

Hoje em dia, a tomografia é uma das principais ferramentas da medicina diagnóstica, permitindo que os médicos visualizem as estruturas internas do corpo de maneira não invasiva e precisam, o que ajuda no diagnóstico e tratamento de diversas doenças e condições médicas.

Tomografia Computadorizada (Resumo)

A tomografia é uma técnica de imagem médica que utiliza radiação ionizante (geralmente raios X) para produzir imagens detalhadas do interior do corpo humano ou animal. O objetivo da tomografia é criar uma representação tridimensional da anatomia interna do paciente, permitindo que os médicos visualizem estruturas como ossos, órgãos e tecidos moles com grande precisão.

Existem vários tipos de tomografia, incluindo a tomografia computadorizada (TC) e a tomografia por emissão de positrões (PET). A TC utiliza um feixe de raios X que gira em torno do paciente para obter imagens transversais do corpo, enquanto a PET usa uma substância radioativa para medir a atividade metabólica do corpo e produzir imagens funcionais.

A tomografia é frequentemente usada para diagnosticar doenças e lesões, como câncer, derrames e fraturas ósseas, e também pode ser usada para guiar procedimentos médicos, como biópsias e cirurgias. No entanto, devido ao uso de radiação ionizante, a tomografia pode apresentar riscos para a saúde se for realizada com muita frequência. É importante que os médicos ponderem cuidadosamente os benefícios e riscos da tomografia em cada caso específico.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020












Incidência AP Axial do Sacro.

Paciente em decúbito dorsal, com o PMS alinhado e centralizado com relação ao RC e o LCM, travesseiro sob a cabeça e membros superiores estendidos ao lado do corpo, e membros inferiores tendo um suporte sob o joelho para dar conforte e auxiliar no posicionamento.

Assegura que não haja rotação da pelve ou do tórax.
OBS:. O paciente deve urinar antes do exame. Além disso, é aconselhável que a porção inferior do cólon esteja sem gases ou fezes.

RC: PPV Angulado a 15° cefálico, para entrar no PMS no ponto médio da sínfise púbica e EIAS.
CHASSIS: 24x30 (10x12p) na longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro, 2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 100cm 1 metro (10p). C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
OBS. Aumentar a angulação do RC para 20°  cefálico nos pacientes com uma curvatura posterior aparentemente maior ou com inclinação do sacro e da pelve.
O sacro feminino é geralmente mais curto e mais largo que o sacro masculino (uma consideração na colimação rigorosa dos quatros lado). A radiografia pode ser feita em decúbito ventral (ângulo de 15°caudal) caso seja necessário.

Critérios de Visualização: Uma incidência em AP não-encurtada do sacro, articulação SI e junção de L5-S1.
Posição: A porção inferior do sacro deve estar centralizada na abertura pélvica, indicando ausência de rotação da pelve. O correto alinhamento do sacro e do RC mostra o sacro livre de encurtamento, e o púbis e os forames sacrais não estão sobrepostos.
Exame solicitado: Para verificar Possíveis fraturas do sacro.



Incidência AP Axial do Cóccix

Paciente em decúbito dorsal, com o PMS alinhado e centralizado com relação ao RC e o LCM, travesseiro sob a cabeça e membros superiores estendidos ao lado do corpo, e membros inferiores tendo um suporte sob o joelho para dar conforte e auxiliar no posicionamento.
Assegura que não haja rotação da pelve ou do tórax.
OBS:. O paciente deve urinar antes do exame. Além disso, é aconselhável que a porção inferior do cólon esteja sem gases ou fezes.

RC:
Angulado a 10° Caudal, para entrar 2p (5cm) acima da sínfise púbica e EIAS
OBS. Aumentar a angulação do RC para 15° cefálico nos pacientes com uma curvatura posterior aparentemente maior ou com inclinação do sacro e da pelve.
CHASSIS: 24x30 (10x12p) na longitudinal, centralizado ao RC, borda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro, 2cm acima do acrômio para ser mais exato.
DFF: 100cm 1 metro (10p). C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
Obs.: O sacro feminino é geralmente mais curto e mais largo que o sacro masculino (uma consideração na colimação rigorosa dos quatros lado). A radiografia pode ser feita em decúbito ventral (ângulo de 10°caudal) caso seja necessário.

Critérios de Visualização: Cóccix não-superposto sobre si mesmo e sem sobreposição da sínfise púbica.
Posição: O correto alinhamento do cóccix e do RC demonstra o cóccix sem sobreposição e projetado superiormente ao púbis. Segmentos coccígeos devem parecer abertos. Se não, eles podem estar fundidos. Ou a angulação do RC pode necessitar de aumento (quanto maior a curvatura do cóccix, maior a angulação necessário. O cóccix deve parecer equidistante das paredes laterais da abertura pélvica, indicando ausência de rotação do paciente.









Posição Lateral do Sacro e Cóccix

Paciente decúbito lateral tendo o PMS em perfil alinhado e centralizado a LCM e RC, coloque um travesseiro para a cabeça.
Ou maõs abaixo da cabeça com cotovelos juntos e fletidos a 90°

Posição: Flexione os joelhos, colocar um suporte sob a cintura e entre os joelhos (lenções ou travesseiro) com isso a mobilidade para mexer com o paciente é mais acessível.
Alinhar o eixo longitudinal do sacro e do cóccix em relação ao RC e à LCM
Assegura-se de que a pelve e o corpo estão em posição lateral verdadeira.

RC: PPV direcionando ao centro do filme sendo 3ª4P (8ª10cm) posterior à EIAS (centralização para o sacro ou cóccix).
CHASSIS: 24x30 (10x12p) na longitudinal, centralizado ao RC, borda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro, 2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 100cm 1 metro (10p). C/BC
KV:? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
Obs.: em perfil sacro e o cóccix são comumente radiografados juntos. Mais em incidências AP separadas são exigidas devido a diferentes angulações do RC, diferente dos exames em perfil que podem ser feitas com uma exposição centralizada para incluir tanto o sacro quanto o cóccix. Essa incidência é recomendada para diminuir as doses gônadais

Critérios de Visualização: Vista lateral do sacro, articulação L5-S1 e Cóccix.
Posição: Margens posteriores da pelve (incisuras isquiáticas maiores e cabeças femorais) estão sobrepostas, indicando ausência de rotação do paciente.
Exame solicitado para verificar: possíveis fraturas da região sacro-cóccix.


































Posição AP axial: Articulação sacroilíacas.

Posicionar paciente em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo e a cabeça sobre o travesseiro.
• Girar o corpo em um ângulo oblíquo posterior de 25° a 30°, com o lado de interesse elevado (OPD para articulação direita e OPE para articulação esquerda).
• Alinhar a articulação de interesse ao RC e à linha média da mesa e/ou ao RI.
• Usar um aparelho de medição de ângulo para garantir ângulos corretos e compatíveis nos dois oblíquos.
• Colocar um apoio sob o quadril elevado e flexionar o joelho elevado.

Incidência PA axial alternativa: Caso o paciente não se posicione em decúbito dorsal, esta imagem pode ser obtida como uma incidência PA com o paciente em decúbito ventral, usando uma angulação caudal de 30° a 35°. O RC seria centralizado ao nível da L4 ou ligeiramente acima da crista ilíaca.

RC: PPV direcionando ao centro do filme sendo 3ª4P (8ª10cm) posterior à EIAS (centralização para o sacro ou cóccix).
Angular o RC em ângulo cefálico de 30° a 35° (geralmente, homens requerem um ângulo de 30° e mulheres de 35°, com um aumento na curva lombossacral). 

CHASSIS: 24x30 (10x12p) na longitudinal, centralizado ao RC, borda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro, 2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 120cm 1 metro (10p). C/BC
KV:mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
Obs.: em perfil sacro e o cóccix são comumente radiografados juntos. Mais em incidências AP separadas são exigidas devido a diferentes angulações do RC, diferente dos exames em perfil que podem ser feitas com uma exposição centralizada para incluir tanto o sacro quanto o cóccix. Essa incidência é recomendada para diminuir as doses gônadais

Critérios de Visualização: AA ausência de rotação é comprovada pelo processo espinhoso da L5 no centro do corpo vertebral e aparência simétrica das asas bilaterais do sacro (com articulações SI igualmente distantes da linha mediana vertebral). • Colimação da área de interesse
Exame solicitado para verificar: possíveis fraturas da região sacro-cóccix;  inclusive fratura e luxação ou subluxação da SI.






























Incidência oblíqua posteriores (OPD e OPE)
Angular o RC em ângulo cefálico de 30° a 35° (geralmente, homens requerem um ângulo de 30° e mulheres de 35°, com um aumento na curva lombossacral). 

CHASSIS: 24x30 (10x12p) na longitudinal, centralizado ao RC, borda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro, 2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 120cm 1 metro (10p). C/BC
KV:mAs: ?

Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
Obs.: em perfil sacro e o cóccix são comumente radiografados juntos. Mais em incidências AP separadas são exigidas devido a diferentes angulações do RC, diferente dos exames em perfil que podem ser feitas com uma exposição centralizada para incluir tanto o sacro quanto o cóccix. Essa incidência é recomendada para diminuir as doses gônadais
Critérios de Visualização: AA ausência de rotação é comprovada pelo processo espinhoso da L5 no centro do corpo vertebral e aparência simétrica das asas bilaterais do sacro (com articulações SI igualmente distantes da linha mediana vertebral). • Colimação da área de interesse
Exame solicitado para verificar: possíveis fraturas da região sacro-cóccix;  inclusive fratura e luxação ou subluxação da SI.


Métodos para Escolioses.

  





AP(PA) - Rotina para escoliose

Paciente em AP-PA ortostático ou decúbito dorsal, tendo o PMS paralelo e bem alinhado com relação a LCM/ LCE com o peso do mesmo bem distribuído.

Membros superiores estendido e afastado do corpo.
Posição: Alinhar o PMS ao RC/LCM/LCE. Assegura-se que não haja rotação do tronco o da pelve.
(Escoliose pode resultar em torção e rotação das vértebras, tornando algumas rotações inevitáveis)
Posicione a margem (borda) inferior do filme no mínimo de 1ª2 P(3ª5cm) abaixo da crista ilíaca.

RC: PPV ou PPH incidindo no centro do filme
Chassis: 35x43 (14x17P) na longitudinal ou 35x90 (17x36P) caso disponível.
DFF: 1 metro ou 1½ cm (40ª60P) C/BC. Posicione a margem (borda) inferior do filme no mínimo de 1ª2 P(3ª5cm) abaixo da crista ilíaca.
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Critérios de  visualização: Vertebras Torácicas e lombares, aproximadamente a 2p(5cm) das cristas ilíacas.Posição: Vertebras torácicas e lombares são demonstradas em uma incidência AP ou mais verdadeira possível: algumas rotação da pelve ou tórax pode estar aparentemente visíveis, pois a escoliose geralmente se acompanha de torção ou rotação das vértebras envolvidas tanto na parte torácica ou lombar.
Exame Solicitado: Para verificar o grau e a gravidade da escoliose são mostrados, para verificar Espondilolitese (calcificação com ossificação que é a formação de cristas ósseas entre vértebras levando ao enrijecimento e à perda da mobilidade articular) e grau de cifose 
( curvatura torácica exagerada ou anormal) ou lordose (Curvatura lombar côncava normal ou curvatura lombar anormal ou exagerada) 
Obs:. Uma rotina para escoliose frequentemente inclui duas imagens AP ou PA feitas para comparação – uma ortostática e outra em decúbito dorsal.
















Perfil  - Rotina para Escoliose Latero-Ortostático


Paciente em ortostática lateral com os braços elevados acima da cabeça, ou oscilante para frente da visão frontal segurando um suporte. (como no exame de tórax perfil).
O lado convexo da curva é posicionado contra o filme.
Posição: Situar a pelve e o tronco em uma posição lateral verdadeira conforme possível.

Alinhar o PMS em relação a LCE e RC.
A margem (borda) inferior do filme deve estar no mínimo de 1ª2P  (3ª5cm) abaixo do nível da crista ilíacas

RC: PPH incidindo no centro do filme
Chassis: 35x43 (14x17P) na longitudinal ou 35x90 (17x36P) caso disponível.
DFF: 1 metro ou 1½ cm (40ª60P) C/BC. Posicione a margem (borda) inferior do filme no mínimo de 1ª2 P(3ª5cm) abaixo da crista ilíaca.
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Critérios de Visualização: Vértebras lombares e torácicas são demonstradas em uma posição lateral.
Posição: Vertebras torácicas e lombares estão em uma incidência lateral. Rotação da pelve ou do tórax pode ser visualizado devido a possível escoliose geralmente acompanhada por torção ou rotação das vertebras envolvidas.
Exame Solicitado: Para verificar Espondilolitese (calcificação com ossificação que é a formação de cristas ósseas entre vértebras levando ao enrijecimento e à perda da mobilidade articular) e grau de cifose ( curvatura torácica exagerada ou anormal) ou lordose (Curvatura lombar côncava normal ou curvatura lombar anormal ou exagerada).





















Incidência PA (AP) - Método de Ferguson: Série para Escoliose


Paciente em ortostático ou deitado em AP ou PA, com os braços ao lado do corpo.
Posição: Alinhar o PMS ao RC e à linha média da mesa/grade.
Assegura-se de que não haja rotação do tronco ou da pelve, se possível. Situar o limite inferior do filme a 1ª2P (3ª5cm) abaixo da crista ilíaca.
Tendo a posição da pelve como uma escora, peça para o paciente para inclinar-se lateralmente (flexão lateral) o quadril se possível para cada lado. Se deitado mova a pernas para alcançar a flexão lateram máxima.
Com uns dos pés pisar em uma base para elevar uns dos lado e maneira que altere a posição do PMS para um eixo maior de um lado (fazer o exame tanto do lado esquerdo como do lado direito)

RC: PPV / PPH direcionando ao ponto médio do filme
Chassis: 35x43 (14X17P) ou 35x93 (14X36p) Longitudinal
DFF: 40ª60p (100ª150cm ou 1a1½ metro)  C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Critérios de Visualização: todas as vertebras torácicas e lombares devem ser demonstradas. No mínimo 1º (2,5Cm) das cristas ilíacas devem ser incluídos na imagem.
Posição: Vértebras torácicas e lombares devem ser visualizadas em uma incidência PA ou AP o mais verdadeira possível.
Exame solicitado: Para verificar possível escoliose no caso ajuda a diferenciar a curva deformante (primaria) da curva compensatória.
Duas imagens obtidas – Uma padrão ortostática AP ou PA e uma com o pé ou quadril elevado no lado convexo curva elevada.















Incidência AP (PA) - Inclinação para Esquerda e Direita: Série para escoliose

Paciente em decúbito dorsal ou em ortostático com o PSM alinhado e centralizado
ao RC e LCM-LCE.
Assegurar-se que não haja rotação do tronco ou da pelve, se possível.
Situar a borda inferior do filme a 1ª2 Polegadas (3ª5cm) abaixo da crista ilíaca.
A pelve deve ser usada como uma escora, peça para o cliente para inclinar-se lateralmente (flexão lateral) o quanto for possível para cada lado.
Se deitado, mova a parte superior do tronco e as pernas para alcançar flexão lateral máxima.
Repita o posicionamento para o lado oposto (deve ser realizado dois exames para rotina caso seja pedido o exame).

RC:  PPV / PPH direcionando ao ponto médio do filme
Chassis: 35x43 (14X17P) ou 35x93 (14x36p) Longitudinal
DFF: 40ª60p (100ª150cm)  C/BC.
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
OBS.:  A pelve deve permanecer o mais imóvel possível durante o posicionamento. A pelve age como uma escora (ponto eixo) durante as mudanças de posição.
A Radiografia podem ser feitas como incidências PA se feitas na posição ortostática, para reduzir significativamente a exposição dos órgãos radiossensíveis. 

Estruturas mostradas:
Uma incidência AP/PA da coluna torácica e lombar com o paciente em posição laterais fletidas; mínimo de 1p (2,5cm) visível das cristas ilíaca as na imagem
Posição: Vertebras torácicas e lombares devem ser demonstradas em flexão lateral (inclinação para esquerda e para direita). Rotação da Pelve e Tórax pode ser visível na imagem, pois escoliose frequentemente é acompanhada por rotação das vértebras envolvidas.
Exame Solicitado: Para verificar o aspecto de movimento da coluna vertebral é avaliado para possíveis desvios de vertebras e assim acusando possíveis lordoses e escoliose.















Incidência em perfil - Hiperextensão e Hiperflexão: Série fusão da coluna.

Paciente em perfil deitado sobre a LCM com o travesseiro para a cabeça e suporte entre os joelhos.
Posicionar a borda inferior do filme 1ª2P (3ª5cm) abaixo da crista ilíaca.
Posição: Alinhar o plano coronal médio à linha média da grade.

Hiperflexão:  Usando a pelve como uma estaca, peça ao paciente para assumir a posição fetal (inclinar para frente) e puxar as pernas para cima o quanto for possível.
Hiperextensão:  Usando a pelve como um ponto de apoio, peça ao paciente para mover o tronco e as pernas posteriormente o quanto for possível para hiperestender o eixo longitudinal do corpo. Assegurar-se de que não haja rotação do tórax ou da pelve.

RC: PPV incidindo ao centro do filme. Centralizar o RC em relação ao local de fusão, se conhecido ou relação ao RC tendo o mesmo centralizado a 5cm acima da crista ilíaca.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro, 2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 1,20 metro, C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Obs:. A radiografia também pode ser feita com o paciente em pé e ereto ou sentado em um tamborete, primeiro inclinando-se para a frente o quanto possível, segurando as pernas do tamborete e então inclinando-se para trás o quanto possível, segurando a parte de trás do tamborete para manter-se na posição.
A pelve deve permanecer o mais imóvel possível durante o posicionamento. A pelve age como um ponto de apoio (ponto de articulação ou eixo) durante as mudanças de posição.
Critérios de Visualização: Uma vista lateral das vértebras lombares em Hiperflexão  e Hiperextensão.
Posição: Posição lateral verdadeira do paciente é indicada pela sobreposição dos corpos vertebrais posteriores.
Exame solicitado: para avaliar mobilidade em um local de fusão vertebral.
Duas imagens são obtidas com o paciente na posição lateral (uma em Hiperflexão e a outra em Hiperextensão)
Posição Inclinadas para a direita e para a esquerda são também geralmente parte de uma rotina para fusão vertebral e são as mesmas feitas nas rotinas para escoliose.





























PA (AP): Rotina para escoliose.

Posição: Paciente em posição ereta (em pé) PA, ou decúbito dorsal deitado sobre a LCM com os braços ao longo do corpo, distribuindo o peso sobre cada pé igualmente na posição vertical.
Alinha o PMS com o RC e LCM.
Garanta a ausência de rotação do tórax e pelve, se possível. A escoliose pode resultar em torção e rotação das vértebras, fazendo com que certo movimento seja inevitável.
Posicionar margem inferior do RI (RC), no mínimo, 3 a 5 cm abaixo da crista ilíaca.

RC: PPH (em pé) ou PPV (deitado) incidindo ao centro do filme.
CHASSIS:  35X43 (14x17P), longitudinal ou 35X90 pacientes mais altos centralizado ao RC.
Boda inferior do chassis
no mínimo, 3 a 5 cm abaixo da crista ilíaca.
DFF: 1 metro, C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente).

Obs:. Uma incidência PA é mais recomendada que a AP, por causa da redução significativa da dose em área sensível a radiação tais como seios e glândula tireoide. Estudos demonstraram que essas incidência resulta em redução de, aproximadamente 90% da dosagem nos seios.
A escoliose geralmente requer repetições de exames durante varios anos para pacientes pediátricos, com ênfase na necessidade de proteção apropriada.
Critérios de Visualização: Uma Vértebras torácicas e lombares, incluindo 3 a 5 cm das cristas ilíacas.
Posição: Posição lateral verdadeira do paciente é indicada pela sobreposição dos corpos vertebrais posteriores.
Exame solicitado: para determinar o grau de severidade da escoliose.
Frequentemente inclui AP ou PA, para fins de comparação, uma ereta e outra em decúbito.



 



















terça-feira, 1 de setembro de 2020



Incidência AP da Coluna Torácica

Paciente em decúbito dorsal ou em ortostático alinhado e centralizado na LCE e LCM. Braços ao lado do corpo (forneça travesseiro para a cabeça)
 Alinhe o PMS ao RC e a LCM flexione o joelhos e quadris para reduzir a curvatura torácica. (apenas em DD) assegura-se de que não há rotação da pelve ou tórax.
RC: PPV/PPH incidindo ao nível da T7 (que está a 3ª4P (8ª10cm) abaixo da incisura jugular, ou a 1ª2P (3ª5cm) abaixo do ângulo esternal (a centralização é similar àquela usada com AP de Tórax), facilitando a localização.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P)longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro.
2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
KV mais alto com o mAs mais baixo diminuem a dose recebida pelo paciente e também porem automaticamente diminui o contraste da imagem. (fica no críterio do TEC)

Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
Critérios de Visualização: Corpo e vértebras torácicas, espaços intervertebrais articulares, processos espinhosos e transversos da vértebras; arcos costais (costelas) posteriores e articulações costovertebrais.
Posição:  A coluna espinhal de C7ªL1 deve ser centralizada em relação à linha media do filme. Articulações esterno-claviculares devem estar equidistantes da coluna vertebral, indiciando ausência de rotação.
Exame Solicitado para verificar:  Possíveis fraturas ou corpos estranhos entre as vértebras e toda a coluna torácica. 





























Coluna Torácica em Perfil
Paciente em Ortostático (mão estendidas e supinada ou segurando a cabeça com cotovelos encostados) em perfil ou em decúbito lateral (travesseiro sobre a cabeça membros superiores mão juntas e abaixo da cabeça como se fosse um apoio e membros  inferires tendo o joelhos fletido.
Posição: PMS ao RC e a LCEªLCM, o mesmo deve estar com o processo espinhoso a 4cm atrás da LCEªLCM.  
Dê suporte à cintura do paciente, de modo que toda a coluna esteja paralela à mesa (palpite o processos espinhosos e alinhe o mesmo para determinar se o mesmo encontra-se bem alinhado e centralizado.
Assegura-se que não há rotação da pelve ou dos ombros.
Obs:.  A quantidade de suporte sob a cintura levará a vértebra T inferior a ficar na mesma distância do tampo da mesa que a T superior. Um paciente com quadris largos exigirá muito mais suporte sob a cintura para evitar “queda”. Um paciente com ombros largos pode necessitar de uma discreta angulação cefálica do RC de 3ª5°.

RC: PPV/PPH incidindo ao nível da T7 (que está a 3ª4P (8ª10cm) abaixo da incisura jugular, ou a 1ª2P (3ª5cm) abaixo do ângulo esternal (a centralização é similar àquela usada com AP de Tórax), facilitando a localização.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro.
2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Critérios de Visualização: Corpo vertebrais torácicas espaços  e forames intervertebrais são bem demonstrados. As vértebras torácicas mais superiores (T1ªT3) não serão bem visualizadas.
Obtenha uma imagem lateral usando a posição de nadador se as vértebras torácicas superiores possuem interesse especial.
Posição: Os espaços dos discos intervertebrais sem rotação, como evidenciados  pela região posteriores superpostas das vertebras. As costelas posteriores não estarão diretamente sobrepostas, especialmente se o paciente possuir um tórax largo, devido a divergência do feixe de Raio-X. 
Exame Solicitado para verificar patologias e possíveis desvios das vertebras torácicas como: fraturas compressivas ou cifose.   
Fratura por compressão: Corpo vertebral em forma de cunha na incidência lateral, mostrando espaço irregular na incidência AP
Cifose: Curvatura torácica convexa exagerada ou anormal.


















Incidência Oblíqua anterior e posterior – posição de nadador
Paciente em ortostático em perfil ou em decúbito lateral com um travesseiro para a cabeça se (deitado)
Posição: Alinhe o PMS com relação ao RC, filme e a LCEªLCM .
Gire o corpo a 20° da lateral verdadeira para criar uma oblíqua de 70° do Plano da mesa. Assegura-se que da rotação igual dos ombros e pelve.
Flexione os quadris, joelho e braço para dar estabilidade conforme necessário.
Oblíqua Posterior(deitado):  OPE ou OPD, braço mais próximo da mesa deve estar levantado; o braço próximo ao lado deve estar abaixado e posterior.
Oblíqua Anterior(deitado): OAE e OAD: o braço mais próximo da mesa deve estar abaixado e posterior; o braço próximo ao tubo deve estar levantado.
Oblíqua Anterior(ortostático): Distribua igualmente o peso do paciente em ambos os pés Gire todo o corpo, ombro e pelve a 20° da lateral.
Flexione o cotovelo e coloque o braço próximo ao filme no quadril. Eleve o braço oposto e apoie no porta filme ou no topo da cabeça.

RC: PPV/PPH incidindo ao nível da T7 (que está a 3ª4P (8ª10cm) abaixo da incisura jugular, ou a 1ª2P (3ª5cm) abaixo do ângulo esternal (a centralização é similar àquela usada com AP de Tórax), facilitando a localização.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro.
2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
1°Obs.: O tórax do paciente está a 20° lateral; algum tipo de marcado de ângulo pode ser usado para determinar rotação correta.
2°Obs.: Radiografia pode ser feita em oblíquas posterior e anterior para as mulheres pois há menor dose de exposição na região das mamas.

Critérios de visualização: Articulação Zigapofisária: Posição anterior oblíqua mostram as articulações zigapofisárias mais próximas ao filme e as posições posteriores mostram as articulações zigapofisárias distante do filme.
Posição:  Todas as 12 vertebra torácicas devem ser vistas e centralizada em relação à LCM ou LCE. As articulações zigapofisárias devem estar abertas e bem demonstradas, mas o grau de cifose determinará quantas articulações zigapofisárias serão vistas claramente.
Exame Solicitado para verificar:  Patologia envolvendo as articulações zigapofisárias da coluna torácica é demonstrada. Tanto oblíqua direita quanto a esquerda são feitas para comparação.