terça-feira, 1 de setembro de 2020



Incidência AP da Coluna Torácica

Paciente em decúbito dorsal ou em ortostático alinhado e centralizado na LCE e LCM. Braços ao lado do corpo (forneça travesseiro para a cabeça)
 Alinhe o PMS ao RC e a LCM flexione o joelhos e quadris para reduzir a curvatura torácica. (apenas em DD) assegura-se de que não há rotação da pelve ou tórax.
RC: PPV/PPH incidindo ao nível da T7 (que está a 3ª4P (8ª10cm) abaixo da incisura jugular, ou a 1ª2P (3ª5cm) abaixo do ângulo esternal (a centralização é similar àquela usada com AP de Tórax), facilitando a localização.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P)longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro.
2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
KV mais alto com o mAs mais baixo diminuem a dose recebida pelo paciente e também porem automaticamente diminui o contraste da imagem. (fica no críterio do TEC)

Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
Critérios de Visualização: Corpo e vértebras torácicas, espaços intervertebrais articulares, processos espinhosos e transversos da vértebras; arcos costais (costelas) posteriores e articulações costovertebrais.
Posição:  A coluna espinhal de C7ªL1 deve ser centralizada em relação à linha media do filme. Articulações esterno-claviculares devem estar equidistantes da coluna vertebral, indiciando ausência de rotação.
Exame Solicitado para verificar:  Possíveis fraturas ou corpos estranhos entre as vértebras e toda a coluna torácica. 





























Coluna Torácica em Perfil
Paciente em Ortostático (mão estendidas e supinada ou segurando a cabeça com cotovelos encostados) em perfil ou em decúbito lateral (travesseiro sobre a cabeça membros superiores mão juntas e abaixo da cabeça como se fosse um apoio e membros  inferires tendo o joelhos fletido.
Posição: PMS ao RC e a LCEªLCM, o mesmo deve estar com o processo espinhoso a 4cm atrás da LCEªLCM.  
Dê suporte à cintura do paciente, de modo que toda a coluna esteja paralela à mesa (palpite o processos espinhosos e alinhe o mesmo para determinar se o mesmo encontra-se bem alinhado e centralizado.
Assegura-se que não há rotação da pelve ou dos ombros.
Obs:.  A quantidade de suporte sob a cintura levará a vértebra T inferior a ficar na mesma distância do tampo da mesa que a T superior. Um paciente com quadris largos exigirá muito mais suporte sob a cintura para evitar “queda”. Um paciente com ombros largos pode necessitar de uma discreta angulação cefálica do RC de 3ª5°.

RC: PPV/PPH incidindo ao nível da T7 (que está a 3ª4P (8ª10cm) abaixo da incisura jugular, ou a 1ª2P (3ª5cm) abaixo do ângulo esternal (a centralização é similar àquela usada com AP de Tórax), facilitando a localização.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro.
2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Critérios de Visualização: Corpo vertebrais torácicas espaços  e forames intervertebrais são bem demonstrados. As vértebras torácicas mais superiores (T1ªT3) não serão bem visualizadas.
Obtenha uma imagem lateral usando a posição de nadador se as vértebras torácicas superiores possuem interesse especial.
Posição: Os espaços dos discos intervertebrais sem rotação, como evidenciados  pela região posteriores superpostas das vertebras. As costelas posteriores não estarão diretamente sobrepostas, especialmente se o paciente possuir um tórax largo, devido a divergência do feixe de Raio-X. 
Exame Solicitado para verificar patologias e possíveis desvios das vertebras torácicas como: fraturas compressivas ou cifose.   
Fratura por compressão: Corpo vertebral em forma de cunha na incidência lateral, mostrando espaço irregular na incidência AP
Cifose: Curvatura torácica convexa exagerada ou anormal.


















Incidência Oblíqua anterior e posterior – posição de nadador
Paciente em ortostático em perfil ou em decúbito lateral com um travesseiro para a cabeça se (deitado)
Posição: Alinhe o PMS com relação ao RC, filme e a LCEªLCM .
Gire o corpo a 20° da lateral verdadeira para criar uma oblíqua de 70° do Plano da mesa. Assegura-se que da rotação igual dos ombros e pelve.
Flexione os quadris, joelho e braço para dar estabilidade conforme necessário.
Oblíqua Posterior(deitado):  OPE ou OPD, braço mais próximo da mesa deve estar levantado; o braço próximo ao lado deve estar abaixado e posterior.
Oblíqua Anterior(deitado): OAE e OAD: o braço mais próximo da mesa deve estar abaixado e posterior; o braço próximo ao tubo deve estar levantado.
Oblíqua Anterior(ortostático): Distribua igualmente o peso do paciente em ambos os pés Gire todo o corpo, ombro e pelve a 20° da lateral.
Flexione o cotovelo e coloque o braço próximo ao filme no quadril. Eleve o braço oposto e apoie no porta filme ou no topo da cabeça.

RC: PPV/PPH incidindo ao nível da T7 (que está a 3ª4P (8ª10cm) abaixo da incisura jugular, ou a 1ª2P (3ª5cm) abaixo do ângulo esternal (a centralização é similar àquela usada com AP de Tórax), facilitando a localização.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, centralizado ao RC.
Boda Superior do chassis cerca de 1ª1e½P ou 3ª5cm acima do nível do ombro.
2cm acima do acrômio para ser mais exato.  
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
1°Obs.: O tórax do paciente está a 20° lateral; algum tipo de marcado de ângulo pode ser usado para determinar rotação correta.
2°Obs.: Radiografia pode ser feita em oblíquas posterior e anterior para as mulheres pois há menor dose de exposição na região das mamas.

Critérios de visualização: Articulação Zigapofisária: Posição anterior oblíqua mostram as articulações zigapofisárias mais próximas ao filme e as posições posteriores mostram as articulações zigapofisárias distante do filme.
Posição:  Todas as 12 vertebra torácicas devem ser vistas e centralizada em relação à LCM ou LCE. As articulações zigapofisárias devem estar abertas e bem demonstradas, mas o grau de cifose determinará quantas articulações zigapofisárias serão vistas claramente.
Exame Solicitado para verificar:  Patologia envolvendo as articulações zigapofisárias da coluna torácica é demonstrada. Tanto oblíqua direita quanto a esquerda são feitas para comparação.


























































































Coluna Lombar AP
Paciente em decúbito dorsal, com os joelhos fletidos e a cabeça no travesseiro
(pode também ser feito na posição ortostática ou em decúbito ventral).
Posição:  PMS na LCM, tendo-se os membros superiores estendidos ao lado do corpo ou mãos sobre o tórax.
Membros inferiores fletidos com o apoio embaixo dos joelho.
Tórax e pelve sem rotação.

RC:
PPV incidindo 4ª5Cm acima das cristas ilíacas ao nível da L3 (altura do umbigo)
Maior filme (35x43): centralizar ao nível da crista ilíaca (espaço entre L4-5). Esse filme maior incluirá vértebras lombares, sacro e possivelmente cóccix, centralizar o filme em relação ao RC.
Menor filme (30x35): Centralizar ao nível de L3, que pode ser localizado pela palpitação da margem costa inferior (1 ½ P ou 4cm acima da crista Ilíaca). Esse filme menor incluir as cincos vértebras lombares.
CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, dividido e tendo sua borda inferior a 8cm abaixo das cristas ilíacas centralizado ao RC. 
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Critérios de Visualização:
Corpos vertebrais lombares, articulações vertebrais, processos transversos e espinhosos articulações SI e sacro são demonstrados.
Obs:. A ausência de rotação da paciente é indicada pelo que segue: articulações; processos espinhosos na linha média da coluna vertebral, processos transversos Direito e Esquerdo iguais em comprimento.
Exame solicitado para verificar: possíveis Patologia das vértebras lombares, incluindo fraturas, escoliose e processos neoplásicos.




















Coluna Lombar Perfil

Paciente  em decúbito lateral, travesseiro para a cabeça, joelho fletidos, com suporte entre os joelhos e tornozelos para melhor manter a posição lateral verdadeira para garantir controle do paciente.

Posição: Alinhar plano central médio em relação ao RC e à linha média da mesa ou grade. Pernas fletidas justapostas. Fêmur fazendo um ângulo de 90° com o corpo. Membros superiores fletidos com as mãos embaixo da cabeça e com o material radio transparente em  baixo da cintura na mesa.

Tórax e pelve no mesmo plano.


RC: PPV incidindo a 4ª5cm acima das cristas ilíacas ao nível de L3

Maior filme (35x43) centralizar ao nível da crista ilíaca (L4-5). Essa posição inclui vértebras lombares, sacro e possivelmente cóccix. Centralizar o filme em relação ao RC

Menor filme (30X35) centralizar em relação ao L3 ao nível da margem costa inferior (1 ½  polegadas ou 4 cm acima da crista ilíaca) essa posição inclui as 5 vertebras.

CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, dividido e tendo sua borda inferior a 8cm abaixo das cristas ilíacas centralizado ao RC.

DFF: 1,20 metro C/BC

KV: ? mAs: ?

Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.


Critérios de Visualização:
Forames invertebrais de L1ªL4, corpo vertebrais, articulações  intervertebrais, processo espinhoso e a junção de L5 e S1 são visíveis, dependendo do tamanho do filme utilizando, todo o sacro pode também ser incluído.

Obs.: Posição: Coluna vertebral alinhada paralelamente ao filme, como indicado pelo que se segue: forames intervertebrais abertos.
A ausência de rotação é indicada pelas incisuras isquiáticas maiores e corpos vertebrais posteriores sobrepostos.

Exame solicitado para verificar: fraturas, espondilolistese, processos neoplásicos e osteoporose das vértebras lombares.

Adicionar legenda





























Coluna Lombar Oblíqua Posterior e Anterior (Fox terrier)

Paciente em posição semidecúbito dorsal (OPD ou OPE) ou semidecúbito ventral (OAD ou OAE).

PMS rotacionado a 45° em relação a mesa. Tendo membros superiores do lado a ser radiografado elevado, fletido com a mão abaixo da cabeça, e o membro do lado oposto estendido e afastado do corpo.

Membro inferior. Tendo a parte encostada na mesa o fêmur estendido tendo o joelho fletido. E perna oposta entendida sobre a perna do lado a ser radiografada.

Pele e tórax no mesmo plano.


RC: PPV incidindo 4cm acima das cristas ilíacas ao nível de L3/ centralizar 2P(5cm) medial à EIAS do lado de cima e por fim centralizar o filme em relação ao RC.

CHASSIS: 30X40 ou 35X43 (14x17P), longitudinal, dividido e tendo sua borda inferior a 8cm abaixo das cristas ilíacas centralizado ao RC.

DFF: 1,20 metro C/BC

KV: ? mAs: ?

Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.


Critérios de Visualização: Articulações interapofisárias são visíveis.: (quanto ao posicionamento OPD e OPE: mostra o lado de baixo da anatomia) e (quanto ao posicionamento OAD e OAE mostram o lado de cima da anatomia).

O Fox Terrier deve ser visualizado, e a articulação interapofisária deve parecer aberta.

Posição: A rotação do paciente é correta a 45° resulta no pedículo (“olho”) do fox terrier próximo do centro do corpo vertebral posteriormente no corpo  vertebral que indica rotação excessiva e o pedículo demonstrado anteriormente no corpo vertebral indica rotação insuficiente.

Exame Solicitado para verificar: defeitos da parte interarticular (por exemplo espondilólise)

Espondilose: defeito na porção interarticular de uma vértebra, pode ser uma alteração adquirida secundária a fratura aguda ou resultar de estresse crônico sob tal estrutura óssea

Espondilolitese: é o deslizamento ventral (anterior) de toda ou parte de uma vertebra sobre outra.





























Coluna Lombar + Sacro e Cóccix Posição Lateral L5 a S1

O paciente deve estar na posição lateral deitada, com um travesseiro para a cabeça e os joelhos, fletidos, com suporte entre os joelhos e tornozelos para melhor manter uma posição lateral verdadeira e garantir conforto ao paciente.

Posição: Alinhar o plano médio ao RC e à LCM ou LCE.

Fletir os joelhos. Colocar suporte sob a cintura (para elevar a mesma)

Assegurar-se que a pelve e o tronco estão em posição lateral verdadeira.


RC: PPV ou PPH ao filme com suporte suficiente para a cintura ou angulado 5°ª10° caudal com menos suporte.

Centralizar o RC 1½ P (4cm) inferior à crista ilíaca e 2P (5cm) posterior ao EIAS. Por fim centralizar o filme ao RC

Chassis: 18X24 (8X10P) Longitudinal

DFF: 1,20 metro C/BC

KV: ? mAs: ?

Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.

Utilizar: Cilindro de extensão.


Critérios de Visualização: Espaços articulares de L4ªL5 e L5ªS1 todos bem abertos.

Posição: A ausência de rotação do paciente é evidenciada pelas dimensões AP sobrepostas das incisuras isquiáticas maiores da pelve posterior e pelas bordas posteriores sobrepostas do corpos vertebrais.

O correto alinhamento da coluna vertebral e do filme/RC  é indicado pelos espaços articulares de L4ªL5 e L5ªS1 no centro do campo de colimação.

Exame Solicitado para verificar: Espondilolistese envolvendo L4ªL5 ou L5ªS1 e outras patologias de L5ªS1

Espondilose: defeito na porção interarticular de uma vértebra, pode ser uma alteração adquirida secundária a fratura aguda ou resultar de estresse crônico sob tal estrutura óssea

Espondilolitese: é o deslizamento ventral (anterior) de toda ou parte de uma vertebra sobre outra.






 





















AP Axial de L5 à S1

O paciente deve estar em decúbito dorsal, PMS na LCM.
Membros Superiores estendidos  ao lado do corpo. Membros inferiores estendidos com apoio embaixo dos joelhos.
Alinhar o PMS em relação ao RC e à LCM ou LCE.
Assegurar-se que não haja rotação da pelve e do tronco.

RC: angulado +/- 15° cranial incidindo no centro da pelve, 5cm acima da sínfise  púbica e saindo no centro do chassis
RC²:  Angular o RC cefálico 30° (homens) a 35° (mulher). O RC deve entrar no nível da EIAS centralizado na linha média do corpo centralizando o filme ao RC projetado.

Chassis: 18X24 (8X10P) Longitudinal
DFF: 1 metro C/BC
KV: ? mAs: ?
Respiração:  Apneia (prender respiração o paciente não pode engolir saliva durante a exposição). Isso ajudará abaixar os ombros.
Utilizar: Cilindro de extensão.

Critérios de Visualização: Espaço articular de L5 a S1 e articulação sacroilíacas na incidência AP.
Posição: As articulações sacroilíacas demonstram distância igual da coluna vertebral, indicando que não há rotação pelve. O correto alinhamento do RC e de L5-S1 é evidenciado por um espaço articular aberto.
















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